Automob (AMOB3) sobe 45% e RENT3 chega 8%
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As ações da Automob (AMOB3) lideraram entre os ativos em alta nesta quinta-feira (19), com valorização superior a 45% até o fechamento do mercado, às 17h. Os papéis da concessionária de automóveis, oriunda de uma cisão da Vamos Concessionária e da Vamos Locadora, que realiza empréstimos de máquinas amarelas, continua a se valorizar à medida em que o mercado tenta precificar a ação. Em seguida, a Localiza (RENT3) chegou à alta de quase 10%.
Por outro lado, os ativos ligados à mineração e siderurgia recuaram nesta quinta. No Ibovespa, quem ficou na lanterna foi a CSN. No exterior, o minério de ferro recuou quase 1%, fechando mais próximo de US$ 100 por tonelada. A queda do dólar também é desfavorável para ativos como Vale (VALE3) e Usiminas (USIM5).
Confira em seguida os destaques entre ações em alta e em baixa no Ibovespa.
Ações em alta: Automob leva mais 40%; queda do dólar contribui
A queda do dólar e consequente alta da bolsa após intervenção histórica do BC e o alívio na curva de juros futuros contribuíram para a alta do mercado de ações brasileiro.
Assim, as ações da Automob recuperaram a disparada que sumiu ontem, quando a bolsa de valores caiu mais de 3%, e subiram outros 40% nesta quinta-feira. Na segunda, dia de sua estreia na bolsa, o papel subiu 168%.
Veja a lista das dez ações em destaque:
- Automob ON (AMOB3): +34,29%
- Localiza&Co. ON (RENT3): +8,75%
- Atacadão ON (CRFB3): +8,20%
- Hapvida ON (HAPV3): +8,02%
- Vamos ON (VAMO3): +6,38%
- Magazine Luiza ON (MGLU3): +6,10%
- Cogna ON (COGN3): +6,06%
- Assaí ON (ASAI3): +5,84%
- CVC Brasil ON (CVCB3): +5,16%
- Grupo Natura ON (NTCO3): +4,88%
A tabela dos destaques foi dominada por ações mais sensíveis aos juros. O contrato de taxa de DI com vencimento para janeiro de 2026 recuou 0,3 ponto percentual, enquanto o juros precificados na curva com vértice de janeiro de 2027 cederam 0,4 p.p.
Se ontem as ações de CVC Brasil, Magazine Luiza e Vamos registraram algumas das piores quedas da bolsa, hoje os ativos terminaram o pregão no azul.
Nesse sentido, a injeção de US$ 8 bilhões de dólares no mercado à vista pelo Banco Central promoveu uma queda da crescente valorização da moeda americana contra o real. Ao mesmo tempo em que sobe 1,44% na semana, o dólar recuou 2,32% hoje, a maior desvalorização em dois anos.
Vale (VALE3) entre as piores do dia
Por outro lado, as companhias de mineração e siderurgia sentiram a queda da commodity de minério de ferro no exterior. No mercado doméstico, assim, a queda do dólar também impacta as ações dessas exportadoras de forma negativa.
Confira em seguida os piores papéis:
- CSN ON (CSNA3): -2,53%
- Vale ON (VALE3): -1,90%
- CSN Mineração ON (CMIN3): -1,87%
- JBS ON (JBSS3): -1,49%
- Suzano ON (SUZB3): -1,48%
- Isa Energia PN (ISAE4): -1,44%
- Raízen PN (RAIZ4): -1,37%
- SLC Agrícola ON (SLCE3): -1,29%
- Gerdau PN (GGBR4): -1,27%
- WEG ON (WEGE3): -1,03%
Os papéis de empresas de commodity dominaram a lista de principais ativos em vermelho no pregão. No exterior, além do minério de ferro, o barril de petróleo sofreu queda.
A unidade do barril de petróleo Brent se desvalorizou em mais de 1% e estacionou na cotação de US$ 72,64.