Os juros futuros encerraram o pregão desta sexta-feira (13) novamente estressados em toda a extensão da curva a termo. As taxas saltaram em torno de 20 a 30 pontos-base nos vértices curtos e intermediários, enquanto a ponta longa disparou quase 50 pontos-base, em meio a uma nova rodada de aumento do prêmio de risco.
Além do mal-estar com a política fiscal, que tem pressionado as taxas nos últimos meses, hoje, os investidores reagiram a um leilão de dólares no mercado à vista, bem como ao anúncio antecipado de que o Tesouro Nacional ofertará lotes mínimos em todos os vencimentos de todos os títulos nos leilões da dívida pública na semana que vem, os últimos do ano.
Com o movimento de hoje, as taxas encerraram a sessão nas máximas desde 2016 em parte da curva, como é o caso do vértice com vencimento de dois anos.
Ao fim do pregão, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 teve alta de 14,665%, do ajuste anterior, a 14,845%; a do DI de janeiro de 2027 subiu de 14,715% para 15,05%; a do DI de janeiro de 2029 avançou de 14,205% a 14,65% e a do DI de janeiro de 2031 escalou de 13,885% para 14,35%.
*Com informações do Valor Econômico
