Dólar

Ibovespa sobe 0,69% e fecha em alta pelo 7º pregão seguido; dólar quebra sequência de quedas e vai a R$ 5,46

 

O Ibovespa encerrou em alta pela sétima sessão consecutiva e superou os 133 mil pontos, atingindo, assim, o maior nível de fechamento do ano.

A valorização das ações da Petrobras e o forte desempenho dos papéis de bancos deram impulso à bolsa brasileira, em um momento que tem sido bastante positivo para o mercado acionário doméstico, mesmo em meio às discussões sobre eventuais elevações na Selic.

Ibovespa hoje

Na sessão, os dados de inflação ao consumidor (CPI ) de julho nos Estados Unidos vieram dentro do esperado pelo mercado, o que ajudou a reforçar a tese de início de um ciclo de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) em setembro, embora com discussões sobre a magnitude da redução ainda estejam sobre a mesa.

Além disso, os resultados acima do esperado das empresas no segundo trimestre continuaram a sustentar o bom humor no mercado local.

No fim do dia, o Ibovespa subiu 0,69%, aos 133.317 pontos. Na mínima intradiária, tocou os 132.112 pontos e, na máxima, os 133.777 pontos.

O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 25,32 bilhões no Ibovespa e R$ 63,46 bilhões na B3.

Dólar hoje

O dólar comercial registrou alta na sessão desta quarta-feira, dia em que as negociações foram marcadas pela divulgação dos dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos.

Ainda que continuem vendo espaço para valorização do real, operadores disseram que, após seis pregões de alta, alguma realização pode ter ocorrido na sessão de hoje, antes de uma “pernada” adicional da moeda brasileira contra o dólar.

Terminadas as negociações do mercado à vista, o dólar comercial fechou em alta de 0,35%, cotado a R$ 5,4687, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,4291 e encostado na máxima de R$ 5,4867.

Já o euro comercial avançou 0,51%, a R$ 6,0224.

Perto das 17h05, no exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, avançava 0,05%, aos 102,612 pontos.

Bolsas de Nova York

As bolsas de Nova York encerraram o pregão desta quarta-feira em alta, após passarem a maior parte do pregão sem direção única.

Os índices acionários ganharam força na última hora dos negócios no mercado à vista, em um dia em que o índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos de julho apresentou números em linha com as expectativas do mercado, o que fez os agentes reduzirem a aposta em um corte de juros mais agressivo do Federal Reserve (Fed) no mês que vem.

Ao fim do pregão, o índice Dow Jones subiu 0,61%, a 40.008,39 pontos; o S&P 500 avançou 0,38%, a 5.455,21 pontos; e o Nasdaq teve leve alta de 0,03%, a 17.192,60 pontos, virando para o território positivo apenas nos últimos minutos da sessão.

Entre ações que se destacaram, a da Kellanova – multinacional americana do setor alimentício – manteve no topo dos melhores desempenhos do dia no S&P 500 desde o começo da sessão, após a Mars – outra gigante do ramo – confirmar um acordo para comprar a empresa por US$ 36 bilhões. Os papéis da Kellanova fecharam com valorização de 7,66%.

Na ponta contrária, as ações de Tesla e Alphabet caíram mais de 3% e 2%, respectivamente, e pesaram sobre o desempenho dos índices S&P 500 e Nasdaq.

O setor de serviços de comunicação – que concentra boa parte das principais gigantes de tecnologia dos Estados Unidos – não teve um bom desempenho geral hoje, e anotou uma queda de 0,91%, pior desempenho do dia no S&P 500.

Bolsas da Europa

Os principais índices acionários europeus encerraram o dia em alta, após uma leva de dados – incluindo um relatório mostrando que a inflação no Reino Unido subiu menos que o esperado – melhorarem o humor dos investidores.

O índice Stoxx 600 subiu 0,49%, a 504,10 pontos. O CAC 40, de Paris, subiu 0,79%, para 7.333,36 pontos. O DAX de Frankfurt, por sua vez, avançou 0,41% a 17.885,60 pontos. O FTSE, da bolsa de Londres, teve alta de 0,56%, para 8.281,05 pontos.

Entre as ações europeias, destaque para os movimentos dos papéis do banco suíço UBS, que fecharam em alta de 5,29%, após os lucros do banco superarem as estimativas no segundo trimestre.

Mais cedo, o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS) do Reino Unido, divulgou que o índice de preços ao consumidor subiu 2,2% nos 12 meses terminados em julho, acima dos 2% registrados em maio e junho, mas abaixo do consenso de 2,3%. Já o núcleo – que exclui itens voláteis como alimentos e energia – caiu de 3,5% em junho para 3,3% nos 12 meses até julho.

Os dados mais brandos que o esperado aumentaram as expectativas de que o Banco da Inglaterra (BoE) corte novamente os juros no mês que vem.

Além disso, também foi divulgado que o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre da zona do euro teve um crescimento de 0,3% na base mensal e 0,6% na base anual, segundo dados preliminares, enquanto o emprego cresceu 0,2% no mesmo período na base mensal e 0,8% no ano.

Outro dado observado pelos investidores foi o índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos, que veio dentro do esperado na base mensal e ficou em 2,9% na base anual em julho, ficando abaixo de 3% pela primeira vez desde 2021.

Com informações do Valor Econômico

 

 

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