Economia

Bolsas europeias fecham em alta com mercado de ações de NY no radar

As bolsas europeias fecharam em alta nesta quinta-feira (21), após terem passado boa parte do pregão em território negativo devido ao aumento das tensões entre Rússia e Ucrânia. No entanto, após quatro sessões consecutivas de perdas, as ações da zona do euro ganharam fôlego com o avanço dos índices em Nova York e reduziram as perdas acumuladas na semana. Ainda, o avanço nos preços do petróleo deu força a empresas do setor de óleo e gás.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,41%, a 502,54 pontos, o DAX, de Frankfurt, encerrou em alta de 0,74%, a 19.146,17 pontos, na bolsa de Londres, o FTSE 100 avançou 0,79%, para 8.149,27 pontos, e o CAC 40, de Paris, escalou 0,21%, a 7.213,32 pontos.

Hoje, a Ucrânia acusou o governo russo de lançar um ataque com míssil balístico intercontinental, pela primeira vez. No dia anterior, o governo de Volodymyr Zelensky lançou mísseis fornecidos pelo Reino Unido na região russa de Kursk, continuando o ataque de terça-feira (19), com mísseis de longo alcance fornecidos pelos EUA.

Com o aumento das tensões, o petróleo Brent avançava 1,72%, a US$ 74,07 por barril, perto do horário de fechamento das bolsas europeias, enquanto o ouro subia 0,69%, a US$ 2.670 por onça-troy.

Com isso, ações do setor de óleo e gás fecharam o dia em alta e foram destaque de ganhos dentro do índice Stoxx 600. O segmento avançou 1,26%, com ganhos de 5,02% nas ações da John Wood, de 2,68% nos papéis da Equinor e de 1,85% nas ações da BP.

Contudo, segundo a Jefferies, o uso ucraniano de mísseis não deve significar uma escalada no conflito, uma vez que pode parecer uma postura para ganhar melhor poder de negociação.

Ainda, as preocupações com o novo governo Trump também impactam o desempenho do mercado de ações europeu. “Ao mesmo tempo, temos o Banco Central Europeu (BCE) debatendo publicamente o potencial impacto inflacionário das tarifas iminentes de Trump e o que elas significam para o ciclo de afrouxamento monetário”, pontuou o ING, em relatório.

*Participante do Curso Valor de Jornalismo Econômico sob supervisão de Gabriel Roca

*Com informações do Valor Econômico

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