Investimentos em criptomoedas caem R$ 61 milhões no Brasil, mas crescem no mundo
Os aportes brasileiros em fundos baseados em criptomoedas recuaram US$ 10,5 milhões, cerca de R$ 61,2 milhões, na última semana, de acordo com o relatório da CoinShares.
O desempenho do Brasil contrasta com o cenário global, que registrou entradas líquidas de US$ 2,2 bilhões em criptoativos no mesmo período.
Criptomoedas no Brasil em queda e EUA lideram entradas
Enquanto o Brasil registrava saídas, outros mercados se destacaram por aportes positivos.
Os Estados Unidos lideraram o ranking global com entradas líquidas de US$ 2,2 bilhões.
Por outro lado, Suécia e Alemanha, como o Brasil, também enfrentaram saídas líquidas de US$ 58,1 milhões e US$ 6,8 milhões, respectivamente.
Outros países, como Hong Kong (US$ 27 milhões), Austrália (US$ 18,3 milhões), Canadá (US$ 13 milhões) e Suíça (US$ 2,5 milhões), fecharam a semana com saldo positivo.
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Quanto foi investido em Bitcoin na última semana?
Por criptoativo, os fundos baseados em Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) dominaram as entradas líquidas, com US$ 1,48 bilhão e US$ 646,3 milhões, respectivamente.
Outros destaques de investimentos são o Short Bitcoin (US$ 48,5 milhões), Solana (SOL) (US$ 23,9 milhões) e XRP (XRP) (US$ 4,3 milhões).
Porém, fundos baseados em cestas de multiativos registraram saídas líquidas de US$ 19,4 milhões.
Gestoras de criptomoedas
A maior entrada líquida semanal foi liderada pelos ETFs iShares, da gestora americana BlackRock, que movimentou US$ 2,17 bilhões.
Outras gestoras que contribuíram positivamente foram a Volatility Shares Trust, US$ 20 milhões, e outros fundos globais que registrou US$ 385 milhões de entradas.
Já entre as retiradas, os maiores volumes vieram de: ARK 21 Shares ETF (US$ 153 milhões), Grayscale (US$ 108 milhões), Bitwise ETFs (US$ 66 milhões) e CoinShares XBT (US$ 61 milhões).
Impacto da valorização do Bitcoin no setor cripto
A valorização do Bitcoin, que recentemente alcançou seu máximo histórico, impactou diretamente o total de ativos sob gestão (AuM).
O valor global atingiu US$ 135,93 bilhões, com um pico registrado de US$ 138 bilhões.
O BTC é negociado a US$ 89.565,36 nesta segunda-feira (18) com valorização de 9,51% na semana.
O Brasil manteve sua sexta posição global, com um AuM de US$ 1,2 bilhão. Estados Unidos (US$ 105,32 bilhões), Suíça (US$ 6,42 bilhões), Canadá (US$ 5,96 bilhões), Alemanha (US$ 5,10 bilhões) e Suécia (US$ 3,75 bilhões) lideram o ranking.